segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O NOSSO CONTO DE NATAL


Notícia de última hora:
O nosso conto ganhou o 1º Prémio do Concurso!

     Tivemos hoje, 17 de Dezembro, esta boa notícia na nossa Festa de Natal. Ganhámos um Diploma e um livro muito bom para a nossa biblioteca de turma, sobre o Planeta Terra.
     Ficámos todos muito contentes e orgulhosos por ganharmos este concurso.
    Foi um belo presente de Natal para nós!

A nossa turma já está a viver o espírito natalício!
Estamos a fazer diversos trabalhos alusivos a esta festa, de que tanto gostamos.
Pusemos a nossa imaginação a trabalhar e criámos todos em conjunto este conto de Natal, com que vamos participar no Concurso de Contos de Natal organizado no nosso Agrupamento.


                        Título:  UM NOVO NATAL
     Era uma vez um Pai Natal que todos os anos passava pelas casas de todas as crianças a distribuir os tão desejados presentes.
     Mas houve um ano em que ele ficou tão constipado que se atrasou muito na sua viagem e  não conseguiu levar o presente a uma criança que vivia em Leiria.
     Então o Pai Natal ficou muito aborrecido e a criança muito triste, como é natural.     Vamos contar-vos como tudo se passou.
     No dia 24 de Dezembro, o menino, que tinha seis anos, esperou...esperou...esperou... até que já passava da meia-noite, era altura de ir para a cama, e ele foi-se  deitar, ainda com esperança de que o Pai Natal viesse até de manhã.
     Custou-lhe muito a adormecer, de tão ansioso que estava, e perguntou à mãe:
     - Ó mãe, quando é que o Pai Natal chega?
     - Vamos esperar até amanhã, filho, porque amanhã é um novo dia...- respondeu a mãe, dando-lhe um beijinho de boa-noite.
     Finalmente o menino adormeceu e sonhou com o tão esperado presente, mas de manhã o seu sapatinho continuava vazio. Ao ver que não tinha recebido nada, ele ficou muito desiludido e começou a chorar.
     Passado algum tempo, os seus pais chamaram-no para ir ver que estava a nevar. Nesse momento, enquanto via pela janela a neve a cair lá fora, tão fofa e branquinha, ele sentiu-se invadir pelo espírito natalício e achou que não valia a pena estar assim tão triste por não ter recebido o seu presente. Afinal estava ali tão bem,na sua casa, com os seus pais... No entanto, ainda tinha muita vontade de receber um brinquedo!...
     Nesse momento, um Duende, lá na fábrica do Pai Natal, estava a conferir a lista de entregas, quando viu que havia uma criança a quem não tinha sido entregue nenhum presente. Ficou muito preocupado, a pensar na tristeza desse menino, foi a correr ter com a Mãe Natal e disse-lhe:
     - Temos uma emergência: «Criança sem Presente»! Há um menino em Leiria, Portugal, que a esta hora deve estar a chorar, pois foi o único a ficar sem o seu brinquedo.
     - Isso não pode ser, vou já resolver esse problema!
     Então a Mãe Natal foi logo buscar as suas renas e preparar o trenó para ir levar um presente a essa criança.
     Entretanto, em Leiria, a mãe do rapazinho dizia-lhe:
     - Não fiques triste, meu filho,  pois o que mais  importa não são os presentes, mas sim o amor...
     Quando, de repente, começaram a ouvir tilintar os guizos das renas e olharam todos para o céu, e nem queriam acreditar no que viam: lá vinha a Mãe Natal com as suas renas voadoras, em pleno dia, com apenas aquele presente especial no seu trenó!                                                                    Com muito cuidado, ela veio poisar o trenó mesmo no quintal em frente à casa, e os pais e o menino convidaram-na para entrar e comer com eles uma fatia de bolo-rei, um coscorão ou uma filhós, e beber um chocolate quente, pois vinha gelada da sua longa viagem. Por causa do frio que apanhava nas viagens é que o Pai Natal tinha ficado doente...
     Passado algum tempo, já era altura de a Mãe Natal regressar a sua casa, no Pólo Norte. Despediram-se com muita amizade, o menino agradeceu-lhe muito o seu presente e ela também lhes agradeceu pela sua generosidade e hospitalidade.
     E lá partiu, dizendo adeus.
     Mas, a meio da viagem, já estava a anoitecer, quando se levantou uma grande tempestade de neve! A muito custo, a Mãe Natal conseguiu poisar o seu trenó num campo e viu uma luzinha a brilhar ao longe. Andou até lá e encontrou uma gruta, onde rapidamente se abrigou com as suas renas. Que estranho!... Havia uma estrelinha poisada mesmo por cima da entrada, era essa a luzinha que ela tinha visto por entre a neve que caía.  
     Mas logo viu que aquela gruta não estava vazia. Lá dentro já se encontrava um casal com o seu bebé acabado de nascer! Esse casal, que ia em viagem,  também se tinha ali abrigado do mau tempo. Apresentaram-se: o pai chamava-se José e a mãe, Maria.
     A Mãe Natal gostou imenso de conhecer aquela nova família e foi procurar melhor no fundo do trenó, onde encontrou uma prenda a mais que lá tinha ficado esquecida. Levou-a para  oferecer àquele  bebé recém-nascido e perguntou aos pais que nome lhe iam dar. Como eles ainda não tinham decidido o nome que lhe dariam, ela sugeriu um  de que gostava muito: Emanuel. Eles concordaram, acharam que era um nome muito bonito, e a Mãe Natal ofereceu-lhe o seu presente, que era um agasalho muito fofinho para o aquecer e um lindo anjinho com música para ele brincar.
     Então, nesse momento, abrandou o vento, a neve parou de cair, e a Mãe Natal seguiu a sua viagem, guiada por uma estrelinha cintilante que voava pelo céu à frente do trenó, para que ela não se perdesse, e ia ouvindo, cada vez mais ao longe, a linda música do anjinho oferecido ao pequeno Emanuel!...


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